Certa vez , num sítio,
Interior do Paraná ,
Um terreiro com muitas galinhas,
Passei a observar.
Dois ou três galos
O território tentavam dividir.
Era interessante a disputa
E impossível foi não rir.
Ciscando ou cuidando da pintaiada
A galinhada andava pra lá e pra cá.
Já, a macharada não dava tempo
A produção não podia parar.
Se achavam qualquer alimento
As galinhas, começam a chamar,
Rapidamente algumas apareciam
E o galo, já em volta a circular.
O canto e os cacarejos
Todos os dias se ouvia.
A tia rapidamente se levantava,
E, feliz, muitos dos ovos, colhia.